Uma taça de vinho, sentar para tomar aquela cervejinha ou até mesmo alguns drinks em um encontro parecem uma boa ideia. Entretanto, a relação entre álcool e sexo, para algumas pessoas, é bem estreita. Recentemente, uma pesquisa comprovou que pode ser uma boa ideia experimentar os dois separados.
Um estudo realizado pela plataforma de educação sexual Cheex, da Alemanha, destacou que 60% dos entrevistados já ultrapassaram seus próprios limites sexuais enquanto estavam alcoolizados. Além disso, muitos tiveram suas primeiras relações sexuais quando estavam alcoolizados.
Mesmo assim, quase metade, cerca de 49,6% dos entrevistados entre 25 e 35 anos, gostaria, ao olhar para trás, de ter estado sóbrios na primeira vez. Além disso, 72,8% de todos os participantes gostariam de evitar o álcool em um primeiro encontro, se a outra pessoa também estiver sóbria.
Muitas pessoas recorrem ao álcool antes do sexo porque ele, de certa maneira, reduz a inibição e a timidez; no entanto, é preciso cuidado com os excessos.
Segundo a sexóloga Daiany Scher, há quem recorra ao álcool antes do sexo porque ele, de certa maneira, reduz a inibição e a timidez, aumentando a sensação de relaxamento.
“O álcool aumenta a sensibilidade e acaba diminuindo a questão da autocrítica”, destaca a profissional, que acrescenta que a substância, por outro lado, também pode aumentar a excitação, por deixar a pessoa mais desinibida.
Por que diminuir o álcool?
A bebida, segundo a profissional, tem o “poder” de mascarar algumas dificuldades emocionais e tornar a pessoa dependente. “A longo prazo, o consumo excessivo de álcool prejudica a pessoa.”
Embora a bebida seja capaz de “disfarçar” algumas inibições, pode dificultar a resposta do corpo ao prazer. “Algumas pessoas, dependendo do nível de álcool, não conseguem chegar ao orgasmo”, destaca.
Confiança sexual sem a bebida:
De acordo com a sexóloga, a confiança sexual vem do autoconhecimento. Mesmo que se apresente como um impulsionador, o álcool só mascara essa sensação. “Quando a pessoa conhece o próprio corpo, fica mais fácil para ela se explorar, entender a questão do prazer, como gosta de ser tocada e o que que faz ela se sentir bem”, encerra a expert.
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